quinta-feira, setembro 30, 2004

Feiticeira

Há pouco li o teu mail. Senti um calor morno, uma espécie de descarga eléctrica no meu corpo, como se estivesses a mandar-me energia. Os pêlos ergueram-se, os músculos da barriga saltitaram e o coração estremeceu ao receber tão nobres versos. Pensando melhor, não foram os versos que agitaram a minha alma. Foram os teus afectos a escorrer em direcção a mim. Os teus afectos brancos e quentes. Brancos e quentes. Sempre brancos e quentes como nós. És a feiticeira que todas as noites apareces no meu quarto e destapas o véu das ilusões. Mostras-me o mundo. Tu és o mundo. O meu outro mundo. Dás-me luz e vagueias na minha alma como quem cruza o céu. Depois desapareces com um abraço. Um simples abraço. Para mim, é sempre mais do que um simples abraço. Para mim, aquele abraço é ainda mais forte do que o nosso mundo.

  • |
  • quarta-feira, setembro 29, 2004

    O nosso silêncio

    Sinto a tua pele macia na ponta dos meus dedos e mergulho nos teus gestos perdidos. Falas em silêncio. Ris em silêncio. Segredas em silêncio. Há silêncio na tua voz de amanhecer como nos tempos em que nos perdíamos em risos tão próximos. Perco-me em ti, começo em ti e termino em ti. Vejo-me em ti. Nas palavras que me dizes, nos quadros azuis que traças com a sensibilidade do teu pincel. E noto que há sempre um rosto diferente para cada ocasião, um toque mais forte do que o outro, um piscar de olhos mais rápido do que o anterior. Estás em mudança. Mudas. Não páras. Há vida em cada repousar das tuas noites. Há chama. Há madrugada. Há doçura nas nossas bocas de amantes perdidos. Há mudança. Tu mudas. A voz, o corpo, o rosto, os olhos, as sobrancelhas, os cabelos. O teu silêncio...

  • |
  • Magia

    Esta foi das nossas noites mais mágicas.

  • |
  • terça-feira, setembro 28, 2004

    Semi-rentrée

    Vim dar um pulinho a Lisboa. Cidade mágica sempre que nela se mergulha noite dentro.
    Ninguém me esperava quando, pela 1 hora da noite, atravessei a Ponte 25 de Abril. Toda a cidade dormia. O rio Tejo abriu-me os seus braços; a Lua Cheia, já alta, vaidosa e conhecedora da enorme paixão que por ela nutro, espreguiçou-se sorridente - só para mim - num céu límpido e muito luminoso. Até tarde fiquei a namorar a noite.
    A noite que me acolhe sempre com paz e paciência. A noite dos encantados segredos, que de um sótão imaginário-real, saltam para o meu baú de preciosidades. A noite que me deixa solta, de asas libertas e que entende o meu modo de voar.
    Minha irmã a Noite, minha amante a Lua.

  • |
  • segunda-feira, setembro 27, 2004

    Realismo mágico

    Um livro que tem tanto de fantástico como de apaixonante. Comecei a ler os «Cem Anos de Solidão», do genial Gabriel García Marquez, e sinto que estou na presença de um livro único, que agarra o leitor da primeira à última página. Da primeira - quantos livros nos agarram na primeira página? - até à última. Marquez é visto por muitos como o criador do realismo mágico, uma espécie de nova corrente da literatura moderna. Defino o escritor colombiano a dois tempos. Não escrevo realismo mágico, mas «imaginação mágica».

  • |
  • sexta-feira, setembro 24, 2004

    12 euros

    Foi quanto custou a vida de uma criança de 8 anos no Algarve. Por 12 euros, perdeu-se uma vida. Por 12 euros, cometeu-se um crime. Dá para pensar...

  • |
  • quinta-feira, setembro 23, 2004

    Vida

    À tarde conversava com um amigo e cheguei a várias conclusões. Houve muitos sonhos que realizei, pensando que muitos deles seriam impossíveis de concretizar. É curioso como o mundo nos oferece presentes saborosos. Oásis inalcançáveis que se transformam em substâncias reais e palpáveis. Eram sonhos de criança. De estar em determinado lugar, a fazer determinada coisa, achando sempre que aquilo não era para mim. Seria «impossível» tal acontecer. O mundo surpreende-nos. Mas também temos de fazer por isso. Trabalhar e lutar por aquilo que queremos é a minha máxima de vida. Segunda conclusão: sou um ser mais emocional do que racional. Não sei se é bom ou mau ser assim...

  • |
  • quarta-feira, setembro 22, 2004

    Anoitecer

    Mais do que o amanhecer, mais do que a luz límpida e fusca da manhã, encanta-me o final da tarde. Quando o sol se vai apagando como um fósforo que conhece o seu próprio fim. A cidade perde-se, deixa-se dominar por um silêncio estranho e os carros vão desaparecendo pelas avenidas como crianças em correrias na praia. As luzes dos candeeiros aparecem, uma a uma, à medida que as pessoas caminham em passos solitários e fecham o rosto num gesto sem fim.

  • |
  • terça-feira, setembro 21, 2004

    Imaginação

    Perco o controlo da imaginação quando estou a conduzir. É um estado profundo de presença e de ausência. Estou ali e não estou. Estou na estrada e não estou. Estou ali e não estou. É quando penso na vida. No que passou, no que está a acontecer e no pode vir a acontecer. É tudo tão breve. Mas intenso. Como a areia a fugir-me dos dedos. Respiro tudo o que tenho para respirar e deixo-me ir à medida que os meus pensamentos voam como pássaros ao frio...

  • |
  • sexta-feira, setembro 17, 2004

    Desabafos

    Sinto que bati no fundo. Bati estrondosamente no fundo e continuo mergulhado nesse mesmo fundo e sem forças para vir à tona. Acredito cada vez menos nas pessoas que me rodeiam, que optaram por uma estratégia sustentada nos seus próprios interesses, indiferentes às dificuldades profissionais dos outros. O mercado de trabalho é um mundo mais selvagem do que a selva africana, onde cada um pensa mais em si do que no vizinho do lado. O problema é mesmo esse. Entrou-se num processo sem retorno, num saco sem fundo, onde o carácter é um valor perdido e sem sentido nos tempos modernos.

    Só não bato com a porta porque preciso do dinheiro que ganho para poder viver e pagar as minhas contas ao final do mês. Mas preciso de oxigénio para escapar a determinadas situações que me permitam libertar de muitas dores e amarguras psicológicas. Há que aguentar sempre de pé e ter fé no dia que vem a seguir. Precisava que algo me caísse do céu, quase de repente, para poder dizer «até amanhã» e nunca mais voltar. É uma utopia. Mas a vida é feita de muitos sonhos, é isso que nos permite continuar de pé, partindo sempre do princípio que o trabalho é o melhor caminho para atingirmos os nossos fins. Continuo a acreditar nessa velha máxima. É a minha filosofia de vida.

    Mas preciso de sorte para poder mudar... para melhor, claro.

    PS: Desculpem o desabafo, mas precisava de escrever isto. Afinal de contas, um blog também é como um alvo de setas. Por vezes, temos de acertar no alvo para nos sentirmos melhor.

  • |
  • quinta-feira, setembro 16, 2004

    Regresso às aulas

    No meu tempo as aulas começavam em Outubro. Havia um manto de folhas secas no chão e pisá-las era uma aventura rodeada de prazer. Lembro-me do amarelo vivo, do castanho claro e do perfume de princípio de Inverno. Um tom doce e irreverente, que se confundia com uma paisagem bucólica e de profunda sensibilidade. Havia sempre uma brisa mais fresca do que no dia anterior e a mão da minha avó era a segurança de uma caminhada difícil. As avenidas tinham menos carros do que hoje, não havia filas intermináveis à boca dos semáforos e as árvores carregadas de folhas secas chilravam como pássaros ao sabor do vento. Mas tudo termina como o último capítulo de um livro. Em vinte anos tudo se perdeu num instante único. O que é uma pena.

  • |
  • quarta-feira, setembro 15, 2004

    Estado de espírito

    Intimista, muito intimista...

  • |
  • Aviso à navegação

    Um post de agradecimento aos leitores e aos seus comentários elogiosos e muito motivadores. Só falta a Maria para retribuir esses mesmos comentários com a generosidade que nós conhecemos. Infelizmente, não tenho o tempo que devia para navegar nos blogs vizinhos e poder deixar um pouco de mim. Espero que compreendam.

  • |
  • terça-feira, setembro 14, 2004

    Ave-dos-sonhos

    A tua voz. Espero-a todas as noites no meu quarto, onde a luz do candeeiro parece-me perpétua. Nada ouço. Há um silêncio de gelo a vaguear pelas paredes, a penetrar-me o espírito todas as horas. O gesto repete-se as vezes que forem precisas. Sei que o telefone repousa em cima da mesinha de cabeceira e sei que as horas avançam em ritmo diabólico. Saíste de casa sem dizeres nada. Às vezes, dás-me um sinal no escuro e sou quase obrigado a decifrá-lo por instinto. Conheço os teus passos. Enche-me as tuas mãos longas e perdidas nos cabelos, aprecio o cheiro doce que espalhas por entre os teus olhares sedentos. Vejo-te à distância de uma onda a desfazer-se na praia, onde mergulhas em mim e bebes as minhas recordações como água a descer pelas pedras. Depois voas e cruzas os céus, aprendes a língua dos pássaros e decifras todos os instantes. Eternos.

  • |
  • segunda-feira, setembro 13, 2004

    O futuro

    Há quem diga que é o sal da vida. Confesso que tenho as minhas dúvidas. O futuro é pior do que a linha do horizonte a cortar o mar naquele preciso ponto. É uma incógnita do tamanho do mundo que convive connosco e pode-se transformar numa espécie de tormenta. Sempre tive medo do futuro. É outro dos meus medos. Porque tenho dificuldade em conviver com aquilo que me foge das mãos como grãos de areia. E o futuro é assim. Pior do que isso, o futuro não se vê, não tem cor ou rosto. É uma dúvida. Às vezes, mais forte do que isso. Talvez seja uma incerteza redonda que se escapa, mas também vai ao encontro do nosso caminho. Uma tendência estranha. Que me arrepia.

    Dou por mim a pensar em coisas más. Mortes, mantos negros a cobrir a minha vida como xailes de velhas em noites ainda mais escuras. Acontece quando estou na cama e tenho de lutar contra os lençóis como uma criança que tem pesadelos todas as horas. Penso em tudo. Não sei se amanhã terei tanta sorte como hoje, não sei se o meu passado será apenas uma recordação breve em função da tristeza que poderá surgir na próxima esquina. É arrepiante. Como um filme de ficção científica realizado pelo mais imaginativo de todos os realizadores. O problema é mesmo esse, a imaginação. Sempre fui imaginativo e a imaginação é uma pistola com dois canos em sentido oposto. Tão depressa dispara para fora como para dentro; tão depressa dispara em direcção ao mundo como acerta no nosso próprio corpo.

    Agora mais do que nunca, olho para a frente e nada vejo. E isso mexe comigo. Esta estranha sedução de não conseguir ver o futuro, de nem sequer o poder sentir na ponta dos meus dedos. É um corpo estranho, uma espécie de fantasma a vaguear na minha cabeça. Chego sempre à mesma conclusão, que a vida é feita de sorte. É preciso ter sorte para realizarmos todos os nossos sonhos e podermos viver em função daquilo que sempre desejamos. A sorte é a ponte para o infinito. Para a saúde, para a felicidade e para todo aquilo que nos prende ao mundo material. Mas não sei se o futuro é sorte ou azar. Às vezes, sinto que estou numa mesa de um casino, onde a roleta não pára um segundo e a cor que vier a seguir é um mistério maior do que tudo.

  • |
  • O bicho

    Quem anda no mundo dos blogs percebe a minha angústia. Por vezes, o branco que está aqui à frente, onde se debita o texto do post, parece mais branco do que das outras vezes e as palavras custam a sair. Ou melhor, os temas escasseiam. Nem sempre há assunto para alimentar o bicho e primar a presença pela originalidade. Os blogs são como os animais domésticos. Pior do que isso - comem que se fartam e têm de ser alimentados a horas certas como as crianças. Mas no fundo é divertido. Não há choradeiras à noite...

  • |
  • sábado, setembro 11, 2004

    Onze de Setembro

    Não peço um minuto de silêncio, mas um minuto de reflexão.

  • |
  • quinta-feira, setembro 09, 2004

    Reflexão

    É curioso: sentimos mais a falta de alguém quando esse alguém está longe do que quando somos nós a afastarmo-nos. Ele há coisas...

  • |
  • quarta-feira, setembro 08, 2004

    Um milhão

    Um milhão de portugueses não podia ler este post nem sequer entender o carácter deste blog. Um milhão de portugueses não sabe ler nem escrever, segundo dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística. Um número que continua a ser muito alarmante - um em cada dez é analfabeto - e que reflecte bem o peso de uma ditadura fascista ao longo de décadas, escurecendo o povo, tirando-lhe a sua própria força.

    No Dia Mundial para a Alfabetização, criado pelas Nações Unidas, estes números dão-nos que pensar. Especialmente porque ser analfabeto não é sinal de falta de inteligência. E houve muitas mentes inteligentes que se perderam em fábricas, obras e outras actividades mais físicas do que propriamente intelectuais por reflexo das condições do próprio país. Nada a fazer.

    PS: Portugal é também o país da OCDE com maior taxa de abandono escolar. Apenas 20% da população atinge o ensino secundário, com a maioria a ficar-se pela escolaridade obrigatória (9.º ano). O que é mau...

  • |
  • terça-feira, setembro 07, 2004

    Ah, é verdade...

    ... a Maria manda beijinhos.

    PS: Boas férias, companheira de luta.

  • |
  • segunda-feira, setembro 06, 2004

    O monstro

    Nunca escrevi aqui esta passagem. Na escola primária sofri a bom sofrer nas mãos de uma professora arcaica e devorada por problemas pessoais que a obrigavam a descarregar as frustrações acumuladas de uma vida menor. Acho que eram mesmo problemas pessoais para não falar de um distúrbio psíquico qualquer - talvez fosse isso, um distúrbio psíquico qualquer. Eu era uma das vítimas. Eu e os outros - talvez mais os outros - porque o meu eterno medo de falhar levava-me a ser um aluno cumpridor até ao último extremo. Mas lembro-me que o medo - o medo, mais uma vez o medo - era muitas vezes uma barreira à minha capacidade, um muro que nascia à frente do meu caminho e impedia-me de canalizar os meus conhecimentos em função dos desafios. Esse medo era duplo. Mais do que duplo. Medo da professora; medo de falhar; medo de ter medo; medo que sugava as minhas capacidades de aluno atento e de criança inteligente. M-e-d-o. E ponto final.

    Todas as noites adormecia a pensar no monstro e acordava a pensar no monstro. O caminho de casa para a escola era feito com o monstro no horizonte. Chocava-me a violência física, bruta e desmedida que o monstro destilava nos meus colegas. Chegava a situações traumáticas de violência pura, em que os alvos predilectos eram sempre os mesmos. Os meus colegas mais necessitados financeiramente, mais desacompanhados pelos pais e mais carentes eram aqueles que mais sofriam nas mãos do monstro. Lembro-me bem. Jamais esquecerei aquelas imagens tristes, a raiar o pânico, de caras geladas e de vozes ainda mais geladas a pedir de socorro; das mãos trémulas e vermelhas como o inferno à medida que a régua avançava vezes sem conta. E isso revoltava-me. Toda aquela cobardia revoltava-me muito.

    Na semana passada, cruzei-me com a minha professora da escola primária. Ela lia um livro atentamente. Não mudou muito. O cabelo louro continua imponente, o rosto mantém as mesmas linhas, embora esteja mais magra e as verrugas se acumulem na zona da boca. Fiquei a olhá-la durante longos segundos. Parei. Pensei. Olhei-a e pensei de novo naquelas imagens, senti que o tempo avançou como um cavalo em fúria durante vinte anos. Não senti nada. Nem dor, nem ódio, nem raiva, nem ternura, nem romantismo. Não senti nada. Absolutamente nada. Continuei a olhá-la. Estava a ler. De repente, ela parou. Olhou para mim. Olhei para ela. Olhamo-nos durante algum tempo. E ela seguiu o seu rumo. Avançou com o marido. Ainda ouvi a sua voz. Estava diferente. Tenho a certeza que não me conheceu. Não senti nada. Nem um arrepio, nem um arrepio sequer, aquilo que sinto sempre em situações incómodas. Nada. Gostava de lhe ter dito «olá». Dizer-lhe quem sou e o que faço. Mas não me apeteceu. Agora, dias depois do sucedido, estou arrependido. Por que será?

  • |
  • Angústia

    Este Verão termina sem que tivesse começado.

  • |
  • sábado, setembro 04, 2004

    Carne humana

    Setembro é sempre um mês negro. Tudo começou há três anos quando as torres gémeas do World Trade Center foram perfuradas e esmagadas como se fossem simples castelos de papel. Há poucos dias fomos surpreendidos por mais um acto de terror levado ao extremo em que as principais vítimas são crianças inocentes e alheias à tensão quente na Tchetchénia. Os números dos mortos dispara a todas as horas e o Governo russo tarda em divulgar qualquer dado oficial do incidente por motivos óbvios. Fala-se em cinco centenas (!) - cinco centenas - 500 vítimas que se viram presas numa barricada que não lhe diz respeito. Ainda para mais eram crianças. O problema do terrorismo é mesmo esse. É uma espécie de polvo com grandes tentáculos que amarra e destrói o cidadão comum, alheio às bases de luta de um povo ou de um objectivo expresso num perigoso braço-de-ferro. Os árabes odeiam os americanos e não são loucos para cultivar tanto ódio. Têm um motivo forte para que assim seja. E a ferida é mesmo esta. Os tchetchenos também não são loucos para lançarem o pânico na comunidade russa. Houve um motivo muito forte para que assim fosse...

  • |
  • Vinte e oito anos

    O tempo passou a correr - é o que eles pensam. Parece que foi ontem, mas já passaram 28 anos anos. Quatro de Setembro é sempre um dia muito especial para os meus pais e também para mim. Os motivos são óbvios. A 4 de Setembro de 1976 deram as mãos, casaram-se e a relação mantém-se até hoje. Com a mesma intensidade da primeira vez. Eles são um exemplo a seguir, não só pela duração do casamento mas também por uma série de motivos que não vêm a propósito deste post. Os meus parabéns.

  • |
  • quarta-feira, setembro 01, 2004

    Ausência prolongada...

    Durante o mês de Agosto, a minha ausência foi de espírito.
    Agora, em Setembro, será de espírito e de físico.
    Tentarei retemperar forças para um novo arranque.
    A todos os que têm o hábito de nos ler, deixo um abraço de simpatia.
    Ao meu querido amigo César, peço que vá dando corda ao Remoinhos e que não o deixe morrer.
    Un ano de existência é uma idade muito crítica...

  • |
  • a href="http://www.haloscan.com/">Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com