quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Os amigos dos meus amigos, meus amigos são.

Passei uma hora ao telefone, esta tarde, com uma amiga de uma amiga.
Já a conhecia, vagamente, mais através do meu imaginário do que do plano autêntico.
A minha amiga já me tinha falado dela algumas vezes.
Ela, a amiga da minha amiga, reside em Madrid. Vida atarefada; preocupações do dia-a-dia; questões de tempos passados que se reflectem no presente, eu sei lá… um rol de coisas.
Vidas de mulheres maduras são, quase sempre, recheadas até ao âmago.
Falou de tudo o que pode caber no espaço de uma hora de conversa.
O que sabe de mim terá chegado até ela por interposta pessoa.
O único factor mais palpável de conhecimento, certamente intuitivo, poderá ter sido fundamentado no correio electrónico, seleccionado, que regularmente lhe envio com o fito de lhe aligeirar os dias.
A evidente naturalidade com que conversou comigo, por iniciativa própria, e a total franqueza que revelou na sua conversa não me surpreenderam, muito pelo contrário. Mulheres maduras assumem-se!
Almas afins. Há pessoas que se comunicam com tanta facilidade como se tivessem nascido juntas no mesmo berço.
É prazenteiro verificar como seres distantes se podem tocar, num instante, e com tal facilidade.
E porque cada dia traz uma novidade, hoje ganhei uma amiga mais sólida.
Obrigada, Rita.

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