Sessenta anos depois
Hoje é um dia para a história. Faz 60 anos que a 2.ª Guerra Mundial passou a ter os dias contados, quando as tropas aliadas invadiram o território francês através das calmas praias da Normandia. É um dos maiores acontecimentos - e também uma das maiores chacinas - da história da humanidade: num só dia morreram milhares de soldados com o objectivo de libertar a Europa do pesadelo nazi.
Seis décadas depois, as críticas aos americanos inundam o panorama da política internacional. A estratégia de força de Bush deixou as suas marcas no Médio Oriente, onde o conflito no Iraque é o exemplo perfeito de uma tendência dominadora, arrogante e violenta em relação a uma invasão que começou pela ideia de que as armas de destruição maciça (onde estavam elas?) eram um perigo para a humanidade.
Mas uma coisa é certa: se não fossem os americanos, a 2.ª Guerra Mundial teria durado bem mais tempo do que o previsto - na pior das hipóteses, estaríamos sob o domínio alemão. Se não fossem os soldados americanos, o famoso dia D nunca teria existido. Hoje, 6 de Junho de 2004, seria uma data banal. É preciso reconhecê-lo.
<< Home