Adeus, Agosto: O sol a queimar o corpo, um livro em cima do sofá, os pés descalços, a sentir a frescura da mármore, aquela sensação doce de que estamos de férias e vivemos cada minuto com a mesma intensidade do primeiro. Agosto despede-se e com ele desaparecem os dias longos, mais amarelos pelo sol, as avenidas sem trânsito, onde o tempo pára e os movimentos estalam no silêncio da cidade. A areia deixa de se levantar na praia, por causa da nortada, fica na boca uma réstia de gelado. O céu azul, a música no carro, o corpo a transpirar. A brisa da noite é como um copo de água.
domingo, agosto 31, 2003
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