sexta-feira, janeiro 23, 2004

Frio: Há um hálito de Inverno em cada gesto, como se o tempo fosse uma fotografia velha, um pedaço de nós que ficou para trás, esquecido no meio de um livro, à espera de uma tarde quente, de um raio de sol. Não há vozes, nem ruídos, emerge um silêncio oculto no vidro da janela à medida que a neblina rompe ao final da tarde e preenche o vazio como se fosse um abraço. Está frio. As mãos geladas. Os pés estáticos. Tudo se resume a uma imagem perdida. No tempo, no espaço, num simples olhar.

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