Um rosto: A cidade envolta em nevoeiro, esquecida no tempo, percorrida por meia dúzia de carros de faróis ligados. Nada se repete, ninguém fica indiferente a mais nada. Do alto, bem lá do alto (onde?, não dá para ver...) a chuva cai de mansinho, quase sem pedir licença, perdendo-se nas horas até de madrugada. Vence a noite, percorre os sinais luminosos, ajoelha-se nas árvores, sobrevoa os edifícios, lambe as ruas de silêncio e repousa à medida que o vento se instala nas avenidas, nas vielas, no recanto de cada esquina. Por entre o nevoeiro, aparece um rosto, surge uma palavra. Melancólica palavra...
domingo, janeiro 11, 2004
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