Vírus à solta
No passado fim-de-semana, milhões de computadores em todo o mundo (incluindo o meu) foram infectados por um poderoso vírus chamado Sasser. O principal efeito da peste é reiniciar mecanicamente o computador e sem a ordem do utilizador. O que é mau. Imaginem que estão a escrever um texto importante ou a conferir um gráfico e, de repente, a máquina desliga-se, apesar de uma mensagem de alerta. O Sasser espalha-se pela rede, não vagueia de e-mail para e-mail e serve-se de uma vulnerabilidade do windows para poder atacar sem dó nem piedade. As grandes empresas mundiais do género já estão a trabalhar para combaterem o problema com eficazes antivírus. Mas não está a ser fácil. Sinceramente, não sei o que pode alimentar o ego de um indivíduo para lançar um vírus desta natureza pela Internet, cujo efeito mais imediato é moer o juízo do cidadão comum que tem no computador uma boa ferramenta de trabalho ou um instrumento lúdico de prazer. É aquilo que chamo o terrorismo informático num mundo a desfazer-se aos bocados em que reina a destruição estendida até ao limite. Da realidade ao mundo virtual.
Se o seu computador está infectado, aconselho as seguintes consultas: Panda Antivírus e Symatec. Boa sorte.
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