quarta-feira, abril 28, 2004

Denúncia

É preocupante, mas em Vila Nova de Gaia, a poucos quilómetros da cidade do Porto, um segurança de uma empresa privada tem de passar as noites ao frio, desprotegido, sem nada para se defender, de pé, de preferência em silêncio e a rezar para que nada lhe aconteça. Um caso lamentável e que a inspecção geral de trabalho devia tomar medidas óbvias para terminar com uma situação que nem sei se é ilegal mas que raia a desumanidade. Ainda para mais quando os assaltos se multiplicam nas gasolineiras e em locais onde os funcionários estão protegidos, em guaridas, com grades e modernos sistemas de alarme. Não é o caso deste posto de abastecimento. «Um colega meu meteu-se dentro do carro e foi despedido», disse-me o sujeito, garantindo-me que nas noites de Inverno, de muito frio, chega a chorar pelo incómodo de ter os ossos a regelar e a preocupação de poder ser assaltado sempre que pára um carro suspeito para abastecer. O local também é ermo, desprotegido, sem habituações por perto o que aumenta o risco de agressão ou de assalto àquela pobre criatura, que não tem uma guarida para garantir a mínima protecção e de distanciamento em relação aos clientes. E ainda nos queixamos que as condições no escritório, dentro do conforto de quatro paredes, são péssimas...

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