Semi-rentrée
Vim dar um pulinho a Lisboa. Cidade mágica sempre que nela se mergulha noite dentro.
Ninguém me esperava quando, pela 1 hora da noite, atravessei a Ponte 25 de Abril. Toda a cidade dormia. O rio Tejo abriu-me os seus braços; a Lua Cheia, já alta, vaidosa e conhecedora da enorme paixão que por ela nutro, espreguiçou-se sorridente - só para mim - num céu límpido e muito luminoso. Até tarde fiquei a namorar a noite.
A noite que me acolhe sempre com paz e paciência. A noite dos encantados segredos, que de um sótão imaginário-real, saltam para o meu baú de preciosidades. A noite que me deixa solta, de asas libertas e que entende o meu modo de voar.
Minha irmã a Noite, minha amante a Lua.
<< Home