Outono, 2: Estar em casa, sem nada para fazer, olhar lá para fora e ver a chuva a colar-se ao vidro da janela como lápis inquietos em folhas de papel. Ter frio, pegar num cobertor, saber que aquela tarde é tão vazia como todas as outras, porque o vento dobra a esquina, porque o céu cobre-se de negro, porque o telefone continua em silêncio, porque as tuas palavras não chegam, porque a rádio repete os noticiários a todas as horas. Olhar de novo lá para fora e ver que o fim do dia traz com ele o caos que só a noite conhece: os carros em fila indiana ao longo da avenida, os faróis ligados, a chuva a pingar bem lá do alto. Ter frio. Um cigarro. As tuas palavras não chegam...
quarta-feira, outubro 29, 2003
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