Erros crassos: Poucas são as pessoas que sabem escrever e quando digo «escrever» refiro-me à arte de juntar as palavras de forma a encadear uma ideia. Mas poucas são aquelas que debitam palavras sem erros ortográficos crassos. Isso leva-me a pensar que a literatura é a última das ocupações de um mundo cada vez mais virado para a televisão, a Internet e o telemóvel. Hoje, mais do que nunca, dão-se muitos deslizes de português, alguns deles de palmatória. Alguns exemplos reais (não foram inventados por mim) de como andam as nossas palavras. Coisas assim chegaram-me às mãos:
sojeito (sujeito), lonje (longe), abituou (habituou), eroi (herói), pk (porque), à 37 anos (há 37 anos), axas (achas), kero (quero), pareçe (parece), ademirador (admirador), markou (marcou), talemtoso (talentoso), selecionada (seleccionada).
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