terça-feira, dezembro 02, 2003

O novo Vietname: A onda crescente de insegurança (e não só) que reina no Iraque tem levado à morte vários soldados, uma situação que está a atingir níveis preocupantes e parece não ter um fim à vista. De acordo com as últimas estatísticas, Novembro foi o mês mais sangrento desde que o conflito está nesta fase de banho-maria. Noventa e quatro militares e sete civis mortos, num total de oito nacionalidades, são números que dão que pensar se levarmos em linha de conta que aquele país do Médio Oriente é das maiores ciladas do globo terrestre. É uma cilada tão grande que os americanos ainda não se aperceberam do sarilho onde se meteram. Quando abrirem os olhos, será tarde de mais tal como aconteceu na inesquecível guerra do Vietname, onde o poder político e militar do alegado senhor do mundo foi altamente humilhado. O senso-comum diz que a história nunca se repete, mas este exemplo mostra o contrário. O que se está a passar no Iraque é um espelho fiel da ferida asiática nas décadas de 60 e 70. Mas ninguém aprendeu com isso. Agora, há ainda a agravante de vários países estarem a pagar esta factura por influência de George W. Bush.

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