Setembro, 5: A roupa da cama torna-se mais leve e os lençóis parecem mais frios, mais ingénuos, à medida que a noite avança de uma ponta à outra e os nossos gestos vão ficando lentos de emoções. Acorda-se de manhã e sente-se uma pálida nesga de sol a entrar pelo quarto, vê-se uma espécie de névoa a cobrir o céu e ouve-se o chilrear dos pássaros menos alegre. Custa sair da cama, estranha-se aquela voz, estranha-se todas as vozes e pensa-se: um dia destes a manhã vence a noite ao som da chuva a bater nos vidros da janela. Será o terror do Inverno.
sexta-feira, setembro 26, 2003
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