Uma prenda para nós: A Gilda, segundo fontes bem colocadas, é uma leitora assídua deste blog e mandou-nos uma prenda, assim, quase caida do céu (e como sabem bem estas prendas inesperadas). Tudo a propósito da morte de Pablo de Neruda, um poeta marcante naquilo que há de mais belo neste mundo. Aqui fica a prenda, embrulhada pelas mãos e pela alma de Eugénio de Andrade. A gerência do Remoinhos agradece.
Neste dia em que se completam 30 anos sobre a morte de Pablo Neruda, venho citar uma poesia do nosso grande Eugénio de Andrade sobre:
Ver Claro
....Toda a poesia é luminosa, até a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar do sol, nevoeiro, dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar!!!!....
Eugénio de Andrade
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