Setembro, 4: O quintal tem um misto de terra e de vento, um misto de palavra e de sabedoria. O ar vem das árvores, passa pelas videiras e traz com ele um cheiro agreste e vadio. A terra deixa de ser castanha, começa a ficar preta como as pontas dos teus cabelos e aquele ar envolve-nos o corpo, transportando o aroma das uvas que esperam por nós no alto das ramadas. A aragem parece mais macia como se a doçura estivesse ali: nas folhas que se agitam, naquele chiar de fúria e de suavidade. Nas vozes que escutámos...
quarta-feira, setembro 24, 2003
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