Aquele cheiro: Aquele cheiro persegue-me como a voz de alguém no meio do monte, como a melodia de uma música suave numa sala banhada pelo sol. Já passou um ano, mas aquele cheiro continua a fazer parte de mim. Aparece-me, vem do vazio, preenche-me, depois desaparece transportado pelo vento e sem deixar rasto. Nada diz. Tudo transmite. Aquela viagem à Grécia ficará para sempre marcada por aquele cheiro, a mistura de todos os cheiros num só, uma espécie de simbiose de aromas exóticos, raros e estranhos, num só aroma que pode ser grave ou agudo, doce ou salgado, azul ou vermelho. Era espesso, sim, como as vozes dos velhos contadores de histórias. Era fino, também, como as veias dos riachos nos sulcos da terra. Aquele cheiro respira por mim.
sexta-feira, outubro 10, 2003
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