No meu baú: Eu não tenho um sótão. Eu tenho um enorme baú. Nele escondo, tapo e destapo, arrumo e desarrumo vivências, emoções, alegrias e tristezas, vitórias e fracassos, conquistas e perdas, enfim… mil e um fragmentos dos acontecimentos que me deixaram um registo indelével.
Muito brinco eu neste meu precioso baú. Por vezes está tão cheio que nem a sua tampa consigo fechar. Direi, mesmo, que a sua tampa permanece entreaberta de forma a permitir-me, sem esforço, espreitar uma desordem que mantenho intencional, porque as arrumações certinhas morrem asfixiadas.
Deste meu baú, tirarei, prazenteiramente, sempre que dele me lembrar, pedacinhos muito ricos que partilharei convosco. É uma promessa, sim!
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