«On n'oublie rien»: Já passaram 25 anos (9 de Outubro), sobre a morte do grande poeta e cantor Jacques Brel.
Que saudade…
Desde sempre, este enorme cantor de língua francesa e de origem belga exerceu sobre mim um fascínio quase misterioso. Ainda mal dominava a língua francesa, e pouco entendia a tradução das suas palavras cantadas, já me deixava prender em suspenso por tamanha voz, encaixada em poemas e melodias, de sua autoria, que soavam dentro de mim como verdadeiros hinos dirigidos à sociedade e aos afectos, e que ouvia repetidas e repetidas vezes sem me cansar.
Permitam-me a ousadia de uma tradução livre de uma parte de um dos seus maiores hinos. A canção, «Ne me quittes pas».
«Nunca me abandones! Não quero mais chorar! Nada mais quero dizer! Esconder-me-ei a observar-te, dançando e rindo, sempre dançando e depois rindo. Deixa-me tornar-me na sombra da tua sombra… na sombra da tua mão… na sombra do teu cão…e não me deixes nunca.»
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