terça-feira, outubro 14, 2003

Os primeiros frutos: Recebi, ontem, de uma amiga virtual e no meu endereço pessoal, o seguinte e-mail que me encheu a alma.
Reparem na sensibilidade e arte de bem escrever desta senhora.

«Lembrei-me, agora, nesta noite mais calma, de espreitar os teus (vossos) remoinhos. Já antes, tinha ficado muito bem impressionada pela qualidade dos textos que ali são expostos, a quem os quiser ler. Agora, que lá voltei, apeteceu-me escrever umas linhas porque é estimulante ver que alguém se entrega, quotidianamente, a este exercício, quase de exorcismo, de escrever. São impressões, memórias, reflexões, críticas, sempre actuais e actualizadas.
Se eu fosse capaz de escrever assim, como a água escorre todos os dias, como os dias se vão sucedendo, diria o seguinte:
Neste ritmo alucinante do dia-a-dia, ainda há quem, disciplinadamente, se senta, para anotar o quotidiano, para evidenciar o que de importante foi acontecendo, ou foi sendo recordado… Breves anotações que deixam um rasto de nós no Tempo. Voltar atrás é reler o que foi escrito… Antecipar o futuro é alinhavar as frases que vão ser escritas amanhã. Não será a “inscrição” que a escrita deixa no papel. Mas é a exposição que a virtualidade permite… Não tem limites!!!
Aqui fica um breve testemunho de alguém que, modestamente, passou ao lado das vossas palavras.»


Bem hajas, L… !

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