Outono, 1: As árvores pingam folhas amarelas em direcção da pedra cinzenta e pressente-se uma aragem gelada mal a noite cai. No ar, o pó seco é o respiro da natureza: assiste-se a um misto de fogo pálido e de castanho suave a entrelaçar-se no passeio até os nossos olhos se perderem um no outro. O vento empurra as folhas secas para a berma da estrada e ouvem-se todos aqueles movimentos como se o céu e a terra parassem por segundos e tudo se resumisse àquele som, por vezes quente, outras vezes frio, tal e qual a tua voz a escorrer nos meus ouvidos. Assim, bailamos. Como as fotografias antigas nos conduzem a danças lentas em bosques escuros.
sexta-feira, outubro 17, 2003
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