11 de Setembro, 13: Ponto da situação: o voo de regresso ao Porto está atrasado. No aeroporto de Liverpool, os voos estão todos atrasados. Todos. Os homens de metralhadora na mão continuam a olhar para nós num misto de desconfiança e de fúria. Na sala de embarque organizámo-nos em fila indiana para sermos alvo de um rigoroso controlo de segurança: somos revistados e apalpados pelas autoridades. Chega a minha vez, depois de ter estado cerca de uma hora à espera. Sinto-me um criminoso da pior espécie. Tenho de abrir os braços e as mãos, enquanto um polícia me passa os dedos pelo corpo. Depois, abro a mala. Ele revista-me as coisas. Um a um, todos os passageiros são autenticamente passados a ferro. Não há tempo para contemplações.
terça-feira, setembro 16, 2003
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